Por vezes as ações repressivas a infrações e crimes de trânsito, principalmente as realizadas pelo Pelotão de Trânsito da PM de Dourados são amplamente criticadas nas redes sociais.

“Fabricas de multa” “em plena pandemia multando e apreendendo carro de trabalhador” e por aí vão as mais variadas e absurdas críticas…

Também é de bom alvitre salientar a importância do democrático poder de opinião, o qual diferencia formas de pensamento e ações de cada ser humano sobre a face da terra.

Entretanto, tecnicamente, a imprensa livre do nosso país tem por dever “municiar” o publico de informações que não passem apenas pelo “achismo” ou mera filosofia política.

O fato é que na manhã dessa sexta-feira mais uma família fica sem um ente querido e um pai fica sem seu filho, infelizmente motivado por mais um acidente de trânsito que ocorre em nossa cidade.

O acidente vitimou um jovem de 20 anos que trafegava pela Avenida Marcelino Pires, na altura do Clube Ubiratan, quando um caminhão que transporta caçambas de entulho acabou atravessando a avenida pela rua Dom Pedro I, provocando a colisão da motocicleta na altura do vértice traseiro esquerdo do caminhão. O motociclista veio a óbito no local.

Algo que fica nítido, pelo menos pelas fotos do local do acidente é de que o caminhão envolvido no acidente não possuía as condições mínimas de segurança para circulação, pois estava com os 4 pneus traseiros praticamente “carecas”.

A retorica das criticas dos grandes pensantes de redes sociais, e estão dentro de seu direito de opinião, é que a fiscalização de trânsito só “prende trabalhador” ou “fábrica de multas”.

Entretanto quando assistimos esse tipo de acidente com vitima fatal causado exatamente por veículos irregulares que seriam classificados pelos críticos como “de trabalhadores”, vemos a real e imensa importância do serviço de fiscalização e repressão a infrações e crimes de trânsito realizados pela nossa nobre Policia Militar e demais órgãos de fiscalização e controle de trânsito de nossa cidade.

A pergunta é: quantos acidentes de trânsito com vítima fatal já não foram evitados pela retirada de circulação de veículos que não atendem os requisitos mínimos de segurança? Quantos veículos envolvidos em acidentes de trânsito danos materiais, com vítimas e vítimas fatais, estariam circulando de forma irregular, quer seja pelas condições do veículo, quer seja pela inaptidão ou imprudência do motorista?

Tais questionamentos cabem dentro das publicações dos críticos do serviço de repressão a infrações e crimes de trânsito. Não cola mais a ideia de que “é carro de trabalhador” pois todos somos e inclusive os policiais, guardas e agentes de trânsito no exercício de suas funções.

A grande verdade é que os agentes públicos estão fazendo o seu papel institucional e o que é previsto em lei, sob risco de incorrer em crime de prevaricação se não o fizer.

Todas as criticas são bem vindas, mas precisamos compreender o texto e o contexto para nãos sermos manipulados por informações imprecisas sobre o trabalho de instituições centenárias e que merecem todo o crédito da sociedade.


https://cidadedourados.com.br/2021/05/21/criticas-a-fiscalizacao-de-transito-nao-ajudam-na-prevencao-de-acidentes-em-dourados/